
A indicação de hoje vai para essa obra que tem algumas das mais inusitadas e inesperadas histórias dos futebol brasileiro: partidas disputadas debaixo de neve!
O prefácio fica por conta do Max Gehringer, um dos grandes pesquisadores e conhecedores da história do nosso esporte bretão, e o autor, Henrique Porto, jornalista, que se autodenomina “Arqueólogo Esportivo”, está na sua segunda publicação, a sua estreia foi com: “A primeira vez do Moleque”, que conta o início da trajetória do Juventus de Jaraguá do Sul-SC.
Fiquei impressionado com a riqueza de detalhes sobre cada um dos jogos! Os capítulos se iniciam contando a história de como aconteceu o confronto, trazendo particularidades encontradas apenas com muita pesquisa, passando pela ficha técnica completa da partida, fotos do histórico embate e finalizando com um currículo esportivo dos atletas envolvidos!
Além disso, há ainda na obra, depoimentos de pesquisadores, curadores, funcionários e atletas, envolvidos com os jogos, dentre eles, um que fez bastante história por aqui: Luis Felipe Scolari, o Felipão! Além da colaboração de um dos grandes nomes da preparação física no Brasil, Mauro Sandri, contando como funciona a relação esporte de alto rendimento em temperaturas baixas e condições atípicas!
Cobertores, jornais, meias calças, bebidas alcoólicas, café, chás, blusas de lã, uniformes conseguidos de última hora e chuveiro com água congelada, são alguns dos perrengues que atletas, árbitros e membros das comissões técnicas, se submeteram para conseguir disputar as partidas, debaixo de neve, frio e muita neblina!
Cumprindo com muita maestria a função social de imortalizar histórias e personagens importantes, que tanto bato na tecla por aqui, o livro tem uma linguagem muito simples, e o autor ainda nos brinda no final com a apresentação de algumas histórias que nunca foram publicadas, com um convite ao leitor, a se juntar ao hall de escritores e pesquisadores do futebol!
Vamos por mais!
Para aquisição da obra, entre em contato via WhatsApp:
(71) 9 8760-5501 – Leo Lyra.
P.S.: Aproveito para agradecer ao autor Henrique Porto, que gentilmente me enviou um exemplar autografado do livro, que agora tem lugar de destaque na minha biblioteca! Valeu!