Fala, galera!
Esse é mais um, dentre vários textos, onde irei reunir os principais livros nacionais e internacionais sobre temas relacionados ao futebol! A ideia é ajudar os profissionais que já trabalham na área, os que pretendem trabalhar, os estudantes e os pesquisadores.
Conheço bem as dificuldades de encontrar os livros sobre o esporte bretão no nosso país e, espero poder contribuir para melhorar esse cenário!
Sempre envolvidas em polêmicas e em discussões sobre a sua legitimidade e a autorização, ou não, para fazerem parte das festas nos estádios de futebol, as torcidas organizadas ou uniformizadas, voltaram aos noticiários, recentemente, após manifestações pró-democracia, lideradas por movimentos de torcidas dos grandes clubes, com destaque para as cidades de São Paulo-SP e Rio de Janeiro-RJ, denominadas Torcidas Antifacistas, as Antifas.
Como sempre, o tema levantou diversas discussões, e opiniões pró ou contrárias foram feitas, muitas vezes, sem levar em consideração inúmeros fatores que estão por trás do que são, ou não, verdadeiramente, as Torcidas Organizadas. Venho, então, para dar a minha contribuição para essa discussão, que vai seguir se arrastando por longos anos.
No Brasil, temos uma legislação específica para tratar dos torcedores esportivos: Lei nº 10,671, de 15 de maio de 2003, o Estatuto do Torcedor, com direitos e deveres de todos os envolvidos na realização de práticas esportivas, com garantias de segurança e comerciais, por exemplo. Ao final do texto, deixo disponível para download gratuito o seu conteúdo para que possamos atingir o maior número de pessoas e cada vez mais buscar e fazer valer os nossos direitos.
Além dos livros impressos, no Brasil e no exterior, sobre o tema, já foram produzidos muitos artigos, monografias, dissertações, teses, entrevistas, notícias, matérias, reportagens, e-books, vídeos, DVDs e VHSs, por excelentes profissionais, que poderão auxiliar, e muito, o seu aprofundamento sobre as T.O.!
Finalizo, então, fazendo um pedido: escrevam sobre os torcedores de futebol! Em outras línguas, como o inglês, é maior o número de obras lançadas e isso ajuda demais aos seus respectivos países. Vamos unir forças e ajudar a alavancar o futebol brasileiro!
Enfim é chegada a grande hora! Os principais livros impressos sobre o tema, em português, e por ordem do ano de lançamento, são:
– Gaviões da Fiel: Por dentro de uma torcida organizada.
Ano: 2020.
ASIN: B089K54FBL.
Autora: Natalia Beatriz.
Editora: Jaguatirica.
Formato: eBook.
Páginas: 75.
Sinopse: “O ano era 1969, o Brasil vivia sob uma ditadura militar. No mundo do futebol o Corinthians, com mais de 15 anos sem títulos, também vivia uma época chamada de “ditadura particular”. Wadih Helu estava há mais de uma década no poder. Mas um grupo de torcedores liderados por Flavio De Lá Selva resolveu se organizar e montar um movimento de fora para dentro do clube e assim derrubar o até então presidente do time. E assim nascia a primeira torcida organizada do Brasil: os Gaviões da Fiel Torcida. Este livro foi tema de Trabalho de Conclusão de Curso, de Jornalismo, no ano de 2017, e teve como característica principal ouvir histórias de torcedores organizados e narrar a vivência deles como associados.”.
– Juventude e estilo de vida: Um estudo sobre torcida organizada.
Ano: 2020.
ASIN: B083JM81XW.
Autora: Flavia Cristina Soares.
Editora: Jaguatirica.
Formato: eBook.
Páginas: 194.
Sinopse: “O presente livro “Juventude e estilo de vida: um estudo sobre torcida organizada” foi criado a partir da tese de doutorado da socióloga e psicanalista Flávia Cristina Soares intitulado “Cultura desviante e juventude: a torcida organizada como instrumento de domínio territorial”, com o foco na juventude e seus agrupamentos na formação de uma torcida organizada e de sua territorialização. Como assinalado no prefácio do livro, seja no momento que antecede os jogos, seja na dimensão mais abrangente do cotidiano local, o trabalho revela os rituais de entrada e de pertencimento aos ‘Tatus07’, desde seu lema ‘juntos somos mais’: sua organização e hierarquia internas, suas regras e princípios éticos, suas práticas e ações, os signos e símbolos que, pode-se dizer, reafirmam e reatualizam a identidade coletiva. O texto desvela o papel das artes marciais e do corpo, os confrontos, embates e rivalidades, bem como as estratégias de domínio territorial. Mas mais além, ilumina uma dimensão – algo inusitada – da gramática relacional dos ‘Tatus07’, que aponta para o estabelecimento de laços de sociabilidade com a comunidade no território, das festas às ações sociais e filantrópicas.”.
– Uma história do torcer no presente: Elitização, racismo e heterossexismo no currículo de masculinidade dos torcedores de futebol.
Ano: 2019.
Autor: Gustavo Andrada Bandeira.
Editora: Appris.
ISBN: 9788547330361.
Páginas: 283.
Sinopse: “É possível torcer de verdade pelo seu time de futebol sem insultar o adversário? Sem ofender a mãe dos outros? O que se faz no estádio potencializa atitudes que depois iremos repetir “lá fora”, ou “alivia” a vontade de sermos violentos no cotidiano? Com o auxílio da noção teórica de pedagogias das masculinidades, e tomando o ritual das partidas como um currículo que produz de modo simultâneo torcedores e homens, este livro oferta elementos preciosos para pensar essas questões. A análise toma como lócus as novas arenas de futebol do país, e os regramentos que acompanharam a Copa de 2014, discutindo-as em sintonia com a lógica de “modernização” do futebol.”.
– Territórios do torcer: Depoimentos de lideranças das torcidas organizadas de futebol.
Ano: 2019.
Autores (Organizadores): Bernardo Buarque de Hollanda e José Paulo Florenzano.
Editora: educ.
ISBN: 9788528306354.
Páginas: 392.
Sinopse: “O livro Territórios do torcer fará os leitores-torcedores (ou seriam torcedores-leitores?) percorrerem muitos caminhos entrecruzados dentro daquilo que pode ser descrito como universo esportivo popular. E diria, sem exagero, que esse universo é apreendido aqui em camadas sutis em que as retóricas torcedoras alcançam muitas direções, intenções e consequências.”.
– Joguem como homens! Masculinidades, liberdade de expressão e homofobia em estádios de futebol no estado do Maranhão.
Ano: 2019.
Autor: João Carlos da Cunha Moura.
Editora: Paco Editorial.
ISBN: 9788546216963.
Páginas: 152.
Sinopse: “É inevitável pensar a centralidade do futebol na construção de um torcedor, nos seus gostos, trejeitos, preferências e prazeres. E é exatamente por isso que é inevitável pensar que esse torcedor, o sujeito, que ali está formado, também é produto de uma lógica extremamente violenta dentro da qual homens héteros sempre enxergam a naturalidade. Inclusive porque é no futebol que percebemos as nossas principais sociabilidades, sobretudo porque é onde somos testados e testamos a masculinidade alheia, dos colegas de clube ou não. Evidente que a sociabilidade futebolística não está resumida a um discurso de violência simbólica e física masculina. O futebol é um campo muito rico de expressões populares e coletivas. Uma grande galáxia, repleta de sistemas de diversas escalas que expressam comunidades que se projetam a partir dos clubes. Mas, ainda que seja difícil e penoso, é preciso reconhecer que um dos combustíveis dessa “paixão”, para uma boa parte desses “sistemas”, tem como matéria-prima a necessidade de reafirmação constante da nossa – frágil – masculinidade.”.
– A violência no futebol: Novas pesquisas, novas ideias, novas propostas.
Ano: 2017.
Autor: Maurício Murad.
Editora: Benvirá.
ISBN: 9788557170872.
Páginas: 264.
Sinopse: “É difícil imaginar o Brasil sem futebol. Da mesma maneira, infelizmente é difícil pensar no futebol sem a violência entre os torcedores, dentro e mais ainda fora dos estádios. Para além dos fenômenos ligados ao esporte, a violência é uma expressão da sociedade brasileira, de seus problemas e desafios, e a superação dela faz parte da grande missão de educação e desenvolvimento do país. Baseando-se em estatísticas e reflexões, o sociólogo Mauricio Murad, um dos maiores especialistas brasileiros no tema, revela que o aumento do número de mortes de torcedores antes, durante e depois das partidas de futebol está diretamente ligado ao envolvimento de grupos integrantes das torcidas com o crime organizado, ao acesso a drogas e armas, à internet e à tecnologia em geral. Jovens sem perspectiva se unem a tribos que supostamente lhes dão identidade, valor e um sentido que a sociedade parece negar a eles. Enquanto as instituições sociais de modo geral excluem a maioria dos jovens, o futebol e suas torcidas (não as suas instituições) incluem. Em A violência no futebol, Murad apresenta um panorama atualizado do futebol no Brasil e do comportamento das torcidas organizadas ou não. Tomando como exemplo casos de sucesso em outros países, aponta caminhos que podem ajudar a pacificar o futebol e a própria sociedade, a partir do trinômio repressão-prevenção-educação. Além disso, ele nos ajuda a descortinar saídas para um futuro melhor, no qual o Brasil continue a ser – mas não somente a pátria de chuteiras -, como dizia o dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues.”.
– Entre a fúria e a loucura: Análise de duas formas de torcer pelo Botafogo de Futebol e Regatas.
Ano: 2017.
Autora: Isabella Trindade Menezes.
Editora: Drible de Letra.
ISBN: 9788559966701.
Páginas: 214.
Sinopse: “Este trabalho se enquadra no campo dos estudos sobre futebol e as relações sociais presentes no campo esportivo, mais especificamente, a relação entre as diferentes representações acerca de ser torcedor do Botafogo Futebol e Regatas. O recorte realizado para análise é o estudo de caso de duas torcidas, ou grupos de torcedores do já referido time, a torcida organizada Fúria Jovem do Botafogo e o movimento Loucos pelo Botafogo. A abordagem do objeto de estudo tem como pressuposto uma análise multidisciplinar, ou seja, far-se-á uma análise das questões propostas a partir da interface com várias áreas do conhecimento: História, Ciências Sociais, Antropologia, Memória Social e os Estudos da Linguagem. Quando chegamos a um estádio de futebol, notamos, na arquibancada de qualquer time, uma divisão espacial entre os diferentes grupos que ali estão. Essa organização dos torcedores não tem nada de natural. Ela é produzida, apropriada e reapropriada em práticas quotidianas das torcidas. Ou seja, os indivíduos se agrupam de acordo com concepções e com sentidos de pertencimento relacionados ao que significa ser torcedor.”.
– À sombra de gigantes: Uma viagem ao coração das mais famosas pequenas torcidas do futebol europeu.
Ano: 2017.
Autor: Leandro Vignoli.
Editora: Publicação Independente.
ISBN: 9788592389109.
Páginas: 224.
Sinopse: “Madri. Paris. Londres. Berlim. Lisboa. Cinco dos principais destinos turísticos na Europa. E mais: Munique, Hamburgo, Roterdã, Turim e Glasgow. Em 50 dias, o jornalista Leandro Vignoli, gaúcho de Canoas, acompanhou os jogos de treze clubes especiais, em 10 cidades, de 8 países europeus. O foco não eram os grandes como Real Madrid, PSG, Arsenal, Chelsea, Bayern ou Juve. Mas sim aqueles que lutam para sobreviver, À Sombra de Gigantes – Uma Viagem ao Coração das Mais Famosas Pequenas Torcidas do Futebol Europeu.”.
– Torcidas organizadas na América Latina: Estudos contemporâneos.
Ano: 2017.
Autores (Organizadores): Bernardo Borges Buarque de Hollanda e Onésimo Rodriguez Aguilar.
Editora: 7 Letras.
ISBN: 9788542105537.
Páginas: 232.
Sinopse: “Esta rica coletânea explora os aspectos sociais das torcidas organizadas e das barras na América Latina. Promovendo o diálogo entre as ciências humanas do continente, o livro dispõe da contribuição de especialistas de nove países latino americanos, que discorrem sobre os fenômenos das torcidas em cada região, abordando, assim, este tema universal com pluralidade e sobriedade. O leitor se surpreenderá com os múltiplos elementos envolvidos na construção da identidade das torcidas relativas a cada região. Um livro instigante recomendado aos apaixonados por futebol que desejam ter um outro olhar sobre o tema.”.
– Clientes versus rebeldes: Novas culturas torcedoras nas arenas do futebol moderno.
Ano: 2017.
Autor: Irlan Simões.
Editora: Drible de Letra.
ISBN: 9788559965667.
Páginas: 336.
Sinopse: “O autor trata de um tema ainda muito pouco estudado, se considerarmos a centralidade ocupada pelo futebol na sociedade brasileira e a relevância dos estádios enquanto equipamento de lazer vibrante e onipresente nas grandes e medias cidades do Brasil. Este formidável equipamento de uso coletivo encontra-se disseminado por todo o território nacional: conforme o último levantamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o país possui quase oitocentos estádios. Consoante à atual supremacia territorial urbano-metropolitana, uma ínfima parcela deste conjunto de estádios (sobretudo as novas arenas) concentra mais de 80% ou 90% da renda auferida por todo o universo do sistema futebolístico nacional. No plano arquitetônico, a tônica dominante é a ostentação monumental destes novos objetos icônicos. No aspecto funcional, prevalecem promessas de segurança, tecnologia e comodidade ao público assistente. No âmbito social, o novo conceito de estádio tende ao elitismo explícito. Na dimensão cultural, o banimento ou repressão ao amplo e inventivo repertório de expressivas práticas coletivas de cantos e coreografias.”.
– Racionalidade por trás das torcidas organizadas do futebol brasileiro: Aplicação da teoria dos jogos nas torcidas organizadas.
Ano: 2017.
Autor: Oto Murer Küll Montagner.
Editora: Novas Edições Acadêmicas.
ISBN: 9786202403788.
Páginas: 56.
Sinopse: “O livro apresenta uma aplicação da teoria dos jogos, de modo a complementar o que se tem estudado sobre esse tema e a atingir conclusões pertinentes que desafiam o senso comum. A teoria da escolha racional foi utilizada para o estudo das torcidas organizadas do futebol brasileiro. Em complemento com a psicologia, sociologia e antropologia, esse ponto de vista sugere que a violência é a resposta racional, dado o ambiente institucional, e que o Estado age de maneira errada em suas tentativas de solucionar do problema.”.
– Guerreiros da Tribo.
Ano: 2016.
Autor: Fernando Pereira da Silva.
Editora: Publicação Independente.
ISBN: Não Encontrado.
Páginas: Não Encontrado.
Sinopse: Não Encontrado.
– Identidade, significado e imagem do desvio: Uma releitura do fenômeno das torcidas organizadas a partir da criminologia cultural.
Ano: 2015.
Autor: Mateus Vieira da Rosa.
Editora: Empório do Direito.
ISBN: 9788568972205.
Páginas: 133.
Sinopse: “Se propõe a analisar o fenômeno das torcidas organizadas no contexto social brasileiro, assim como o envolvimento de tais grupos em episódios de violência e a resposta social, das autoridades públicas de do corpo midiático a tais eventos na construção de uma política de segurança pública. Para tanto, faz-se uma abordagem a partir do paradigma da criminologia cultural. Esta se notabiliza pela presença de relevante dimensão cultural na observação do crime e seu controle. Desenvolve-se no contexto da modernidade recente, marcada pela fragmentação social e um contínuo processo de exclusão. O crime é observado em sua fenomenologia, com a compreensão das sensações e emoções que fazem a experiência criminosa tão atrativa a seus praticantes, procura-se problematizar a representação do crime pela mídia, com a consequente formação de loops e espirais de significados. Fazendo uso dos conceitos trazidos pela criminologia cultural, e tomando em conta a complexa realidade das torcidas, parte-se para uma causalidade dos atos de violência a partir dois caminhos. No primeiro, a violência é interpretada pelo prazer e excitação que gera nos indivíduos que a vivenciam; paralelamente, não obstante, a violência também pode ser visualizada como ato comunicativo. É percebido, ainda, que a constatação de um grande número de casos de violência envolvendo confrontos entre torcidas organizadas, e que …”.
– A bandeira dos sonhos.
Ano: 2015.
Autores: Márcio Mendes e Rogério Bassetto .
Editora: Companhia das Tetras.
ISBN: 9788591872008.
Páginas: 440.
Sinopse: “Com prefácio do jornalista Juca Kfouri e dos publicitários Washington Olivetto e Duda Hernandez, chega ao mercado dia 18 de abril o livro que conta a história das bandeiras e bandeirões que a Fiel Torcida exibe nos estádios do Brasil. Escrito pelo sociólogo Marcio Mendes e pelo o artista plástico Rogério Bassetto, o livro narra com emoção os momentos de criação das maiores bandeiras que a torcida alvinegra utilizou nas arquibancadas ao longo dos últimos 20 anos. A Bandeira dos Sonhos é um projeto que nasceu há cerca de cinco anos, quando os autores planejaram narrar a paixão de Rogério pelas bandeiras e a realização do sonho de confeccionar para a Fiel Torcida a maior bandeira do mundo. Mas o que começou como a história de um artista e sua obra aos poucos se transformou num emocionante retrato do que significava para um adolescente torcer por um clube de futebol durante as décadas de 1980 e 1990. Em tempos de transformação dos antigos estádios em modernas arenas com piso de mármore, A Bandeira dos Sonhos, mais do que a biografia de um torcedor, é um registro histórico de uma cultura futebolística em pleno processo de mutação.”.
– A voz da arquibancada: Narrativas de lideranças da Federação de Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro (FTORJ).
Ano: 2015.
Autores (Organizadores): Bernardo Borges Buarque de Hollanda, Jimmy Medeiros e Rosana da Câmara Teixeira.
Editora: 7 Letras.
ISBN: 9788542102659.
Páginas: 168.
Sinopse: “A voz da arquibancada apresenta os resultados de um conjunto de depoimentos em História Oral, feitos ao CPDOC/FGV por lideranças de torcidas organizadas do Rio de Janeiro. Entre os anos de 2010 e 2014, foram gravadas mais de vinte horas de entrevistas com representantes da FTORJ, entidade criada em 2008, que reúne líderes de associações de torcedores dos principais clubes da cidade do Rio: Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. A obra traz as emocionantes trajetórias de lideranças das torcidas organizadas e permite compreender, por dentro, os dilemas e os projetos dessas associações juvenis em tempos de crise.”.
– Negô! Baêa! A invenção da torcida baiana.
Ano: 2015.
Autor: Paulo Roberto Leandro.
Editora: EdUFBA.
ISBN: 9788523213312.
Páginas: 189.
Sinopse: “O autor – torcedor, jornalista esportivo e pesquisador – discute em Negô! Baêa! a instituição da torcida futebolística e sua representação nos jornais de Salvador/BA, no período entre 1932 e 2011. Dentre outros aspectos, o livro analisa a transformação do grupo apreciador do esporte de “assistência” (uma plateia quieta que aprecia os princípios desportivos originais) à torcida como conhecemos hoje. Essa mudança se reflete em diversas esferas sociais, como no estádio, no mercado, na imprensa, e até mesmo na força simbólica do jogador de futebol. A pesquisa bibliográfica e de campo teve duração de quatro anos, e utilizou-se de uma coleção de 326 textos de coberturas de jogos do “clássico Ba-Vi”. O livro integra a Coleção É Futebol.”.
– Os Gaviões da Fiel: Ensaios e etnografias de uma torcida organizada de futebol.
Ano: 2015.
Autores (Organizadores): Bernardo Borges Buarque de Hollanda e Plínio Labriola Negreiros.
Editora: 7 Letras.
ISBN: 9788542104059.
Páginas: 316.
Sinopse: “Esta coletânea de artigos organizada por Bernardo Borges Buarque de Hollanda e Plínio Labriola Negreiros traz, não apenas para os torcedores do Corinthians, mas para todos os amantes e estudiosos do futebol, uma rica contribuição para o entendimento do que realmente significa ser parte de uma torcida organizada grande como a Gaviões da Fiel e como ela afeta a vida do clube e seus torcedores. Segundo Roberto da Matta: “[…] eis um conjunto de ensaios que, em vez do jogo, estuda a torcida e, como manda toda boa etnografia, focaliza umas das mais intrigantes do Brasil: a do Corinthians. […] O lado ambíguo dos que não jogam, mas, sem os quais, não haveria jogo, pois é a torcida que constitui o espetáculo”. As bancas de revistas e jornais, os carros e as janelas das casas da sisuda São Paulo estavam ornamentadas de bandeiras. Nos jornais, ocupando grandes espaços nas primeiras páginas e nos cadernos, o assunto era um só. O motorista de táxi foi logo dando a sua opinião. Nos bares faziam-se apostas. Tinha-se a impressão de que toda a cidade seria palco de uma grande comemoração nacional. A diferença era de que as bandeiras não pertenciam a nação alguma e nem o assunto, as manchetes e as notícias referiam-se a qualquer tema considerado tradicionalmente de interesse nacional. Falava-se mesmo era de futebol e, principalmente, falava-se de Corinthians. As bandeiras, óbvio, eram também as do time. Do “timão”, como ele é chamado.”.
– “Não é só a torcida organizada”: O que os torcedores organizados têm a dizer sobre a violência no futebol?
Ano: 2015.
Autores: Marcelo Fadori Soares Palhares e Gisele Maria Schwartz.
Editora: SciELO (UNESP).
ISBN: 9788579837425.
Páginas: 128.
Sinopse: “Este estudo investigou o que os torcedores organizados teriam a dizer sobre a violência no futebol brasileiro, para depois interpretar tais discursos à luz do referencial teórico de Johan Galtung. Visando contribuir com o debate sobre a violência no futebol, nesta abordagem, optamos pelo viés da compreensão em lugar da visão estigmatizante e preconceituosa sobre o tema. Defendemos que reduzir a discussão da violência no futebol meramente à ação das torcidas organizadas fragmenta a análise desse complexo fenômeno e se mostra improdutivo, pois a violência no futebol perpassa a organização, gestão e estrutura do futebol brasileiro, além dos episódios de violência física.”.
– Hooliganismo e Copa de 2014.
Ano: 2014.
Autores (Organizadores): Bernardo Borges Buarque de Hollanda e Heloisa Helena Baidy dos Reis.
Editora: 7 Letras.
ISBN: 9788542102383.
Páginas: 176.
Sinopse: “Com todas as mudanças trazidas pela Copa do Mundo, como os novos estádios – ou “arenas” – e com uma visibilidade extrema e instantânea em nossa era digital do século XXI, é cada vez mais urgente o estudo e o debate sobre a questão das torcidas organizadas. Hooliganismo e a Copa de 2014 reúne uma série de artigos sobre as torcidas organizadas e a violência nos estádios (e em torno dele), incluindo textos de alguns de renomados especialistas estrangeiros como Paul Dietschy e Patrick Mignon, entre outros, junto com trabalhos de pesquisadores brasileiros pioneiros no estudo da temática.”.
– Coligay: Tricolor e de todas as cores.
Ano: 2013.
Autor: Léo Gerchmann.
Editora: Libretos.
Páginas: 192.
Sinopse: “Léo Gerchmann conta com detalhes a saga de alegres heróis que tiveram o desplante de dessacralizar o templo até então restrito a ‘homens com H’, como se chamavam os valentões. ‘Coligay – Tricolor e de Todas As Cores’ ressalta o corajoso pioneirismo dos rapazes que desejavam apenas torcer para seu clube de coração, sem concessões à hipocrisia, mas acabaram subvertendo paradigmas. Passados quase 40 anos, homossexualidade ainda é um tabu no ambiente futebolístico. Mas, durante seus cinco anos de atividade, a Coligay mostrou, a cada jogo, que não há maior frescura do que o preconceito.”.
– Febre de bola.
Ano: 2013.
Autor: Nick Hornby.
Editora: Companhia das Letras.
ISBN: 9788535923018.
Páginas: 352.
Sinopse: “Aos onze anos, Nick Hornby foi levado pelo pai para ver um jogo do Arsenal pela primeira vez. O jovem, então entristecido pela separação recente dos pais e assolado pelas incertezas com relação ao futuro da família, ficou fascinado. Descobriu um lugar e uma comunidade que, como ele, não estava muito preocupada em se divertir, mas compartilhava algo bastante diverso: “O sofrimento como entretenimento era uma ideia completamente nova pra mim, e parecia ser alguma coisa pela qual eu estava esperando”. Dali em diante, Hornby nunca mais deixou de assistir, no estádio ou na tevê, a uma partida do Arsenal e atrelar aos sucessos e fracassos do time as respostas que buscava para a própria vida. Publicado originalmente em 1992, o livro se estrutura a partir de datas e placares de jogos ocorridos no intervalo de 24 anos, décadas que também marcaram a entrada gradual do autor na vida adulta e na literatura. O resultado são textos repletos de erudição e memória fotográfica, humor e uma sensação de que se está lendo o relato de uma obsessão incurável. Sem jamais cair num discurso esnobe – que diferencia os “pensadores” do futebol dos meros torcedores -, Hornby aborda com leveza e sinceridade temas espinhosos como a violência nos estádios, o surgimento dos hooligans e as relações ambíguas entre cartolas e torcida. Como nos livros de ficção que viria a publicar mais tarde, aqui o autor já aponta seu plano literário, marcado por protagonistas que demoram a se despedir da adolescência para retardar a chegada à idade adulta, agarrando-se às expressões culturais de uma época que está prestes a terminar. Febre de bola venceu o William Hill Sports Book of the Year em 1992 e, em 2006, foi incluído no kit especial do sócio torcedor do Arsenal. Com nova introdução do autor, comemorativa do vigésimo aniversário da edição do livro.”.
– La Doce: A explosiva história da torcida organizada mais temida do mundo.
Ano: 2012.
Autor: Gustavo Grabia.
Editora: Panda Books.
ISBN: 9788578882044.
Páginas: 208.
Sinopse: “Notícias de morte entre torcedores de times rivais são comuns, mas nada se compara à atuação da torcida do Boca Juniors, de Buenos Aires. A La Doce, sem dúvida, é a hinchada mais temida do mundo. Brigas com torcedores rivais parecem ser apenas a parte mínima de seu currículo. O jornalista Gustavo Grabia pesquisou a fundo a história da torcida que criou laços políticos dentro da Argentina e hoje extorque homens públicos, empresários e jogadores, criando uma organização semelhante à da máfia.”.
– Violência no futebol: Mortes de torcedores na argentina e no Brasil.
Ano: 2012.
Autor: André Luís Nery.
Editora: Multifoco.
ISBN: 9788579618383.
Páginas: 224.
Sinopse: “O livro tem como foco a violência entre torcedores no futebol argentino e brasileiro. Ele apresenta os casos de mortes que são relacionados a enfrentamentos entre torcidas e também os incidentes ocorridos em estádios dos dois países que terminaram com vítimas. Além disso, foi traçada uma comparação com o que o ocorre na Inglaterra, Espanha e Itália, países em que o futebol tem grande apelo social e também apresentam um grau elevado de violência entre seus torcedores. Outros tipos de agressões, como o racismo e a xenofobia, também foram analisados no livro, uma vez que esse tipo de manifestação tem se ampliado no futebol nos últimos anos. Como a violência é frequentemente relacionada às torcidas organizadas no Brasil e às “barras bravas” na Argentina, a formação desses grupos e sua atuação ganharam um capítulo à parte. O trabalho mostra ainda como Brasil e Argentina tratam a questão da violência no esporte a partir de suas respectivas legislações. Outros temas secundários, como a globalização e seus efeitos no futebol argentino e brasileiro e as mortes de jogadores profissionais registradas em campo e treinamentos, foram abordados com o objetivo de mostrar que a violência no futebol se configura de variadas formas.”.
– A torcida brasileira.
Ano: 2012.
Autores: Bernardo Borges Buarque de Hollanda, João M. C. Malaia, Luiz Henrique de Toledo e Victor Andrade de Melo.
Editora: 7 Letras.
ISBN: 9788575778364.
Páginas: 164.
Sinopse: “A “torcida” brasileira tem origem no gesto das espectadoras que frequentavam os primeiros estádios de futebol da belle époque carioca: nos momentos decisivos das partidas, elas torciam os lenços, nervosas, e com isso criaram um novo sentido para o verbo “torcer” – que passou a ser associado ao fervor das arquibancadas. Nos quatro ensaios que compõem este livro, os torcedores em ação ao longo de várias décadas servem para evidenciar as transformações históricas da sociedade brasileira, desde que esta foi capturada pelo torvelinho das paixões futebolísticas, no início do século XX. “.
– Torcida Fúria Independente, Hoje e sempre Guarani: Reflexões e histórias acerca da maior organizada do interior, no centenário do Guarani Futebol Clube.
Ano: 2011.
Autor: Vanderlei de Lima.
Editora: Ixtlan.
ISBN: 9788563869418.
Páginas: 138.
Sinopse: “O livro está dividido em três partes distintas que se complementam harmoniosamente, mas podem ser lidas em separado, caso o leitor assim deseje fazê-lo. Desse modo, temos: A Parte I aborda a sociabilidade do ser humano que vive em comunidades, ainda que aí também haja os conflitos, que podem ser superados de maneira harmoniosa por meio da Filosofia e da Fé. A Parte II apresenta e comenta o lado sombrio das torcidas organizadas, conforme transmitido pela mídia, via de regra, sensacionalista. Para comentá-lo, bem como para aprofundar algumas reflexões sobre a violência na sociedade e em torno do futebol, utilizarei também o novo Estatuto do Torcedor, de 2010. A Parte III é o coroamento do livro, pois fala da Fúria desde a sua pré-história, em 1994, até os dias de hoje, passando por seus símbolos, sedes, jogos, presidentes, caravanas, fatos engraçadas, alianças, etc.”.
– A invasão Corinthiana: O dia em que a Fiel invadiu o Rio de Janeiro para ver seu time no maior estádio do mundo.
Ano: 2011.
Autores: Igor Ojeda e Tatiana Merlino.
Editora: Livraria da Física.
ISBN: 9788578611224.
Páginas: 208.
Sinopse: Uma obra que resgata um acontecimento singular da história do mais popular clube paulista e sua relação inebriante com a Fiel torcida é uma leitura obrigatória para os corinthianos de coração e amantes do futebol em geral. Mas, indicar “A invasão Corinthiana” apenas para esse público seria um verdadeiro desperdício. O estilo adotado pelos autores, os jornalistas Igor Ojeda e Tatiana Merlino, torna este livro-reportagem uma recomendação de leitura para todos que apreciam a boa literatura. A obra remonta a um episódio único do futebol brasileiro e mundial: há exatos 35 anos, em 5 de dezembro de 1976, cerca de 70 mil corinthianos invadiram o Rio de Janeiro para apoiar seu time na partida única da semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano contra o favoritíssimo Fluminense de Roberto Rivellino, equipe conhecida na época como “Máquina Tricolor”. Das 147 mil pessoas presentes no Maracanã, estima-se que metade eram torcedores alvinegros, que se deslocaram de ônibus, trem, carro, avião, barco, bicicleta e até mesmo a pé para apoiar um Corinthians que amargava duas décadas de fila, mas cuja legião de seguidores não parava de crescer. O rigor jornalístico baseado em uma profunda pesquisa e nas 30 entrevistas realizadas pelos autores faz deste livro um documento de memória e um registro histórico de como o futebol está entranhado na sociedade brasileira. As experiências de jogadores, jornalistas e torcedores que participaram daquele momento ajuda a costurar o feito histórico da torcida corinthiana com o contexto social e cultural vivido na época. Nas palavras de Juca Kfouri, que assina a quarta capa do livro, “A Invasão Corinthiana” é uma história única e muito bem contada: Contada por quem a viveu simplesmente como torcedor, como jornalista ou por meio do que a imprensa, à época, dezembro de 1976, publicou. E da perplexidade de jogadores experientes ao experimentarem algo que ninguém mais havia visto ou voltou a ver. Os autores remontam os altos e baixos da trajetória corintiana para que tudo faça sentido ou para que nada faça sentido – seja apenas sentido.”.
– Fanatismo organizado: A rivalidade entre as duas maiores torcidas organizadas de futebol da Bahia.
Ano: 2010.
Autor: Eric Luis Carvalho.
Editora: Clube de Autores.
ISBN: Não Encontrado.
Páginas: 70.
Sinopse: “Fanatismo organizado é uma série de reportagens apresentadas em um livro sobre as duas maiores torcidas organizadas do estado da Bahia. O livro é um espaço de informação jornalística e de discussões relacionados ao mundo do futebol, em especial ao que acontece nas arquibancadas e além dos muros dos estádios baianos, contribuindo para o debate sobre o crescimento da violência no esporte. O projeto parte de uma aproximação teórica a noções de sociologia, ciência que ao longo dos anos se aprofundou nos estudos sobre o comportamento de indivíduos na sociedade, e no caso específico, dedicando muitos de seus estudos a analisar aqueles que a priori deveriam ser meros espectadores, ainda que livre para demonstrar seus sentimentos, desde que não através da violência, o torcedor.”.
– Ações Práticas e Propostas Legislativas de Combate à Violência no Futebol: a Criminalização é o Caminho?
Ano: 2010.
Autor: Paulo Sérgio de Castilho.
Editora: FPF.
ISBN: Não Encontrado.
Páginas: 136.
Sinopse: “Em 136 páginas, Paulo Castilho descreve toda a sua trajetória e empenho para que a violência nos jogos de futebol seja algo cada vez menos constante. “Esse livro materializa todo o trabalho implementado na promotoria pública desde 2006, onde os quadros de violência dentro dos estádios ganhavam índices alarmantes. Hoje, com as medidas desse livro, a violência chegou à zero, tanto que em oito meses não tivemos nenhuma ocorrência de brigas dentro e fora dos estádios paulistas”, afirma Castilho.”.
– Entre derrotas e vitórias: A guerra das torcidas.
Ano: 2010.
Autor: Raphael Michael.
Editora: Novo Século.
ISBN: 9788576793434.
Páginas: 128.
Sinopse: “Entre Derrotas e Vitórias: a Guerra das Torcidas é um livro polêmico e pioneiro no mercado. Com concisão e simplicidade, aborda o tema mais adorado pelos brasileiros: o futebol. Quais são as chances de dois adolescentes – um do subúrbio e outro rico – tornarem-se melhores amigos? Por qual motivo as torcidas organizadas atraem torcedores de todas as classes sociais, unindo-os em uma única causa? E esta causa, teria um ideal? A guerra entre as torcidas sempre existiu, mas nunca foi contada com tanta clareza de detalhes. União, paixão e companheirismo fazem parte do romance que explora o universo intrínseco das chamadas torcidas organizadas. Violência, vingança, traição e um final surpreendente farão o leitor perder o fôlego.”.
– Entre os vândalos.
Ano: 2010.
Autor: Bill Buford.
Editora: Companhia das Letras.
ISBN: 9788535916072.
Páginas: 328.
Sinopse: “Há uma epopeia previsível que se deflagra todas as semanas em meio à aparente tranquilidade das cidades europeias – inglesas em particular. É uma aventura de sangue e estilhaços de vidro. De pânico, ultraje, brutalidade. De estupidez e covardia. O protagonista dessa epopeia é ninguém e todos, ao mesmo tempo. Trata-se da multidão, entidade que se forma com aparente espontaneidade e se lança contra indivíduos e cidades com fúria arrasadora. É preciso ser parte física da multidão para sentir a sua selvagem embriaguez. Para isso, nada melhor que se tornar um holligan honorário, como fez o jornalista Bill Buford durante quatro anos. O ritual da violência de massa começa horas antes de se entrar no estádio de futebol. E pode terminar a qualquer hora do dia ou da noite num hospital ou mesmo num cemitério.”.
– O clube como vontade e representação o jornalismo esportivo e a formação das torcidas organizadas de futebol do Rio de Janeiro.
Ano: 2010.
Autor: Bernardo Borges Buarque de Hollanda.
Editora: 7 Letras.
ISBN: 9788575775806.
Páginas: 588.
Sinopse: “Entre brigas, alianças, caravanas e emoções de todo tipo, o fenômeno da formação das torcidas futebolísticas traz um recorte bastante particular para o estudo das relações humanas e sociais. Partindo de um trabalho de pesquisa e de análise profundo e inovador, esta obra desvela o universo que gira em torno das torcidas de futebol, ajudando a compreender os mecanismos que moldaram e que regem esses atores/personagens ainda tão pouco estudados desde sua entrada em cena ao longo do século passado.”.
– Fiel 100 anos.
Ano: 2009.
Autor: Lalau.
Editora: Panda Books.
ISBN: 9788578880149.
Páginas: 96.
Sinopse: “Todo time tem uma torcida. No caso do Corinthians, a torcida é que tem um time. A paixão pelo Corinthians já foi motivo de estudos científicos e filosóficos, porém esse sentimento da torcida alvinegra continua inexplicável. Este livro é uma justa homenagem à maior – e mais fiel – torcida de toda a história do futebol brasileiro. São cem anos de amor incondicional pelo Timão.”.
– O coração da massa: Uma homenagem à torcida mais fantástica do planeta.
Ano: 2008.
Autor: Pedro Henrique Vieira.
Editora: Publicação Independente.
ISBN: 9788560927043.
Páginas: 85.
Sinopse: “E, assim, seguem-se os dias, bons e maus; vai geração, vem geração, e o coração que pulsa no peito de todo atleticano será sempre fortalecido no fervor das lutas de seu time. Haja o que houver, venha o que vier, o atleticano jamais fugirá à luta. Bandeiras sempre tremularão e o hino ecoará eternamente no choro da dor ou da alegria. Enquanto viver, o atleticano sabe que sua vida fervilhará de aflições e alegrias. E, para sempre, até o último suspiro, o atleticano torcerá com a intensidade de seu amor cheio de paixão por tempos de glória, dignos da torcida mais extraordinária que o mundo do futebol já conheceu.”.
– Torcidas no futebol: Espetáculo ou vandalismo?
Ano: 2006.
Autor: Fábio Aires da Cunha.
Editora: Scortecci.
ISBN: 9788536605166.
Páginas: 132.
Sinopse: “Esta obra retrata fatos e fatores que envolvem a violência no futebol fora dos gramados. A violência ou os aspectos que a provocam podem ser explicados por diversas teorias. O indivíduo inserido na massa pode praticar atos que nem pensaria em realizar de forma individual.”.
– Faces do fanatismo.
Ano: 2004.
Autores: Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky.
Editora: Contexto.
ISBN: 9788572442787.
Páginas: 286.
Sinopse: “Fanático por caipirinha. Fanático por samba. Fanático por viagens. Há fanáticos para tudo. Ou melhor, há fanáticos e fanáticos. Entretanto, parece óbvio que um “fanático por novela” é algo bem diferente – e bem menos perigoso – que um “nazista fanático”. Numa época de perplexidade, em que olhamos para as conquistas da humanidade, por um lado, mas vemos, por outro, os homens exibindo sua face mais cruel, torna-se necessária uma obra que dê conta das várias faces que o fanatismo adquiriu ao longo do tempo e em contextos distintos. Num tempo de homens-bomba, atentados terroristas, manifestações racistas, ações extremistas, massacre de inocentes pensar o fanatismo é atual, relevante e urgente. Cruzadas, caça às bruxas, expurgos stalinistas, macartismo, nazismo, terrorismo político, torcidas organizadas, fundamentalismo islâmico e várias outras formas de fanatismo são cuidadosamente tratadas neste livro lúcido e revelador.”.
– dos espetáculos de massa às torcidas organizadas: paixão, rito e magia no futebol.
Ano: 2004.
Autora: Tarcyane Cajueiro Santos.
Editora: Annablume.
ISBN: 9788574194523.
Páginas: 171.
Sinopse: “Em “Dos espetáculos de massa às torcidas organizadas”, Tarcyanie Cajueiro Santos se debruça sobre o universo futebolístico, pois ele não apenas mobiliza paixões, como também, e em decorrência de sua adesão por milhares de pessoas, reflete os fenômenos que estão ocorrendo. O aparecimento das torcidas organizadas e dos hooligans ingleses são exemplos elucidativos de que a esfera do futebol não fica imune às mudanças pelas quais passam o mundo contemporâneo. Oriundas deste esporte, as torcidas organizadas surgem, em nossa sociedade, devido às transformações do futebol no Brasil. Esses grupos são acompanhados de novos modos de viver em sociedade, demonstrando um movimento de fragmentação social decorrente da globalização, que apresenta uma rearticulação dos indivíduos atomizados em torno de sociabilidades mais localizadas e que se relacionam com a nova configuração do espaço público, ligando-se, portanto, ao todo social. Ao incorporarem novos padrões éticos e estéticos, estes grupos não apenas recriam novas redes de sociabilidades como também novos padrões de violência, que se apresentam sob uma forma estetizada, demonstrando a desumanização do adversário e a performance de jovens excluídos do cenário das grandes cidades.”.
– Torcer, lutar, ao inimigo massacrar: Raça Rubro-Negra.
Ano: 2003.
Autor: Rodrigo de Araújo Monteiro.
Editora: FGV.
ISBN: 978-8522504442.
Páginas: 120.
Sinopse: “Quais as razões do fenômeno da violência dentro e fora dos estádios de futebol? O que move as torcidas jovens? Para desvendar a associação entre futebol e violência, Rodrigo de Araújo Monteiro conviveu durante oito meses com os integrantes da Raça Rubro-Negra, torcida organizada do Flamengo com mais de 50 mil membros em todo o país. O problema estaria na desilusão do jovem com a sociedade brasileira, inclusive com o futebol, nosso produto de maior sucesso internacional? Até que ponto isso refletiria a fragmentação da própria sociedade? Quais as alternativas para essa autodestruição? Estas são algumas das questões tratadas neste livro.”.
– Torcidas Organizadas de Futebol: Violência e auto-afirmação.
Ano: 1997.
Autor: Carlos Alberto Máximo Pimenta.
Editora: Vogal.
ISBN: 9788586383045.
Páginas: 153.
Sinopse: “O fenômeno da violência entre “torcidas organizadas”, a partir das justificativas de explicação dos atos de violências utilizadas pelas “autoridades públicas” e torcedores. Mostra, em síntese, que a violência produzida pelos grupos de torcedores é parte da dimensão cotidiana dos grandes centros urbanos na sociedade brasileira contemporânea, consequência do esvaziamento político-cultural-coletivo dos novos sujeitos sociais.”.
– Torcidas organizadas de futebol.
Ano: 1996.
Autor: Luiz Henrique de Toledo.
Editora: Autores Associados.
ISBN: 9788585701192.
Páginas: 176.
Sinopse: “Passado o momento de maior agitação, principalmente na mídia, em virtude de incidentes envolvendo alguns desses agrupamentos torcedores na capital paulista, abre-se um espaço para pensar tais formas de organização e lazer dentro de um quadro mais abrangente e é justamente essa contribuição de seu estudo. Ao invés de tomar o fenômeno apenas como produto, e no momento pontual de sua manifestação, o autor se dispôs a captar, como um processo, a dinâmica das torcidas organizadas não apenas nos estádios por ocasião dos jogos mas nas redes sociais, quadras, trajetos de ruas, viagens e atividades rotineiras. surge, então, um universo de variadas dimensões e recortado por uma série de códigos: das cores, das roupas e adereços, dos cantos, das expressões verbais, da música…”.
P.S.: Caso você tenha interesse em comprar alguma das obras aqui citadas, tenha alguma sugestão, reclamação, indicação ou interesse em mais informações, favor enviar um e-mail para:
literaturaefutebol@outlook.com.br
ou uma mensagem no WhatsApp para:
(71) 9 8760-5501 – Leo Lyra.
P.P.S.: Aproveito para ratificar que as sinopses foram escritas pelas editoras e/ou autores dos livros, não expressando necessariamente a minha opinião pessoal sobre a obra.
P.P.P.S.: Para fazer o download do Estatuto do Direito do Torcedor clique na imagem abaixo: