Fala, galera!
Esse é mais um, dentre vários textos, onde irei reunir as principais biografias nacionais e internacionais sobre personagens envolvidos no futebol! A ideia é ajudar os profissionais que já trabalham na área, os que pretendem trabalhar, os estudantes e os pesquisadores.
Conheço bem as dificuldades de encontrar os livros sobre o esporte bretão no nosso país e, espero poder contribuir para melhorar esse cenário!
José Reinaldo de Lima, nascido em Ponte Nova-MG, dia onze de janeiro de 1957, figura entre os maiores atletas da história do futebol mundial e surgiu profissionalmente para o futebol no ano de 1973, quando estreou pelo Clube Atlético Mineiro, equipe pela qual acabaria se tornando o maior jogador da história, anos mais tarde.
Hexacampeão mineiro, ganhou notoriedade nacional principalmente na campanha histórica do Galão da Massa no Brasileirão de 1977, onde foram vice-campeões invictos, tendo marcado impressionantes 28 gols em 18 partidas, registrando um recorde histórico na média de gols em um único Campeonato Brasileiro: 1,55 gols por jogo.
Com a camisa da seleção brasileira, foi convocado de 1975 a 1985, e participou da Copa do Mundo de 1978, onde marcou o primeiro gol do Brasil no campeonato. Com muita polêmica envolvida, acabou de fora da histórica seleção de 1982, uma perda gigantesca para o time canarinho, que encantou a todos, mas não conseguiu ser campeão do mundo.
Muito politizado e consciente da sua representatividade em campo, o Rei ficou muito marcado pela sua comemoração, que repetia o gesto dos militantes negros do movimento dos Panteras Negras dos EUA com o punho direito erguido. Tendo vivido a sua carreira durante o período da ditadura militar no Brasil, foi muito perseguido e prejudicado durante toda a sua carreira, pelas suas manifestações contrarias ao regime ditatorial e foi peça importante para o processo de redemocratização do país, sendo homenageado até os dias de hoje pelas façanhas realizadas à época.
Pós aposentadoria, foi deputado estadual pelo estado de Minas Gerais e vereador pela capital mineira, Belo Horizonte, além de algumas passagens na mídia mineira como comentarista de futebol.
Marcada por muitas lesões e problemas em decorrência das mesmas, muita política e claro, muito futebol, a vida do craque é um prato cheio para biografias, para alegria dos biógrafos e dos inúmeros admiradores da sua trajetória!
Além dos livros impressos, no Brasil e no exterior, sobre o nosso querido Rei, já foram produzidos muitos artigos, monografias, dissertações, teses, entrevistas, notícias, matérias, reportagens, e-books, vídeos, DVDs e VHSs, por excelentes profissionais, que poderão auxiliar, e muito, o seu aprofundamento sobre a vida do eterno camisa 9 do Galo.
Finalizo, então, fazendo um pedido: escrevam sobre os nossos grandes atletas! Em outras línguas, como o inglês, é maior o número de obras lançadas e isso ajuda demais aos seus respectivos países. Vamos unir forças e ajudar a alavancar o futebol brasileiro!
Enfim, é chegada a grande hora! Os principais livros impressos sobre o grande Reinaldo “Rei”, em português, e por ordem do ano de lançamento, são:
– Punho cerrado: A história do Rei.
Ano: 2016.
Autor: Philipe Van R. Lima.
Editora: Letramento.
ISBN: 9788568275771.
Páginas: 308.
Sinopse: “Reinaldo inspirou uma geração inteira de torcedores. Com seus dribles curtos e gols improváveis, foi estrela de primeira grandeza do futebol mundial – como Maradona, Zico, Romário, Ronaldinho. “Se não fossem seus problemas físicos”, disse Pelé, “seria capaz de me superar”. Fora de campo, o Rei lia os livros emprestados por um vizinho cujo filho, Frei Betto, fora preso pela Ditadura. Assim tomou consciência do que se passava durante os anos de chumbo. Amigo dos artistas e ativistas políticos, mal quisto pelos militares, celebrava seus gols com o punho cerrado da resistência. Mesmo nas barbas dos generais. A história de Reinaldo, aqui relatada como nunca antes, é feita de glórias, dramas e injustiças. Desfilam por ela craques inesquecíveis, cartolas lendários, múltiplos campeões. Mas também os beques sanguinários e os juízes ladrões. Apesar de filho do Rei, Philipe Van R. Lima não nos poupa de nenhum mínimo detalhe.”.
– O menino Rei.
Ano: 2016.
Autores: Eduardo de Ávila, Philipe Van R. Lima e Filipe Assumpção Soares.
Editora: Letramento.
ISBN: 9788595300019.
Páginas: 16.
Sinopse: “Você já sonhou ser um jogador de futebol? Pois o personagem desta história, ainda bem novo, na época em que todos costumam sonhar, tornou-se um jogador de verdade. Como se isso não bastasse, sua vida real ganhou ares fantásticos, muitas vezes mirabolantes. O menino Reinaldo foi coroado o rei de uma torcida gigante, fez jogadas dignas dos melhores sonhos, enfrentou imensos desafios. Quem nos conta a aventura em detalhes é Eduardo de Ávila, jornalista que acompanhou todos os lances de perto. Eduardo baseou-se no livro “Punho cerrado, a história do Rei” (de Philipe Van R. Lima, filho do próprio Reinaldo), tendo adaptado o texto diretamente para os jovens, as crianças e os sonhadores de todas as idades. Caio Ducca .”.
– Reinaldo do Atlético Mineiro.
Ano de publicação: 2003.
Autor (Organizador): Luis Carlos Lisboa.
Editora: Rio.
ISBN: 9788575790281.
Páginas: 90.
Sinopse: “Entrevista concedida pelo ex-jogador de futebol Reinaldo, ídolo do Clube Atlético Mineiro, ao Departamento de Pesquisa da Universidade Estácio de Sá. Conta sobre sua carreira, o contato com a cocaína e seus planos para superar esta dependência.”.
– José Reinaldo Lima – Que Rei sou eu?
Ano de publicação: 1998.
Autor: Márcio Vianna.
Editora: Publicação Independente.
ISBN: Não Encontrado.
Páginas: 160.
Sinopse: “O livro traz a trajetória de Reinaldo, o menino do interior de Minas que dominou a bola e tornou-se um dos maiores centroavantes do Brasil, alegrando e enlouquecendo multidões com seus dribles inesperados.”.
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(71) 9 8760-5501 – Leo Lyra.
P.P.S.: Aproveito para ratificar que as sinopses foram escritas pelas editoras e/ou autores dos livros, não expressando necessariamente a minha opinião pessoal sobre a obra.
P.P.P.S.: Confira também a lista de livros sobre o Atlético Mineiro:
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